terça-feira, 30 de outubro de 2007


Inauguramos uma nova fase


É mesmo complicado saber qual o melhor momento para ultrapassar um fase e dar início a outra, há algum tempo eu o Ricardo estavámos conversando sofre o desfralde noturno da Melissa e sobre sua passagem para a caminha.

Acredito que agimos muito pela intuição, eu não sei dizer exatamente como as coisas se processam lá em casa, mas sempre tudo dá muito certo e acabo achando que ter um contato bem próximo com a Melissa, meio que sintonizada com seus momentos é o que me ajuda a acertar.

Ela foi desfralda com 1 anos e oito meses e foi muito tranquilo, fiquei extremamente surpresa, pois imaginava que seria algo muito complicado, em menos de uma semana ela já pedia e não tinhamos nenhum acidente.


Para o desfralde noturno estava aguardando as fraldas amanhecerem secas e isso já estava acontendo há uma semana. Também tinha receio de passá-la para a caminha e ela cair ou não ficar a noite toda por lá e acabar nos fazendo algumas visitas na madrugada, além de modificar seu jeito de dormir (tipo ficar levantando toda hora e termos que ficar com ela).

Até o momento tem dado certo (hehe só tem três dias) mas Melissa tem dormido da mesma maneira, a única mudança foi esconder a "péssi e o poio" pois como ficam a vontade, ela quer ficar com eles toda hora, mas como ela é super tranquila e respeita nossas decisões, aceitou que eles só aparecem na hora de dormir.

Não molhou a cama nenhuma vez, eu que estou ansiosa com a situação, passo a madrugada praticamente levantando para ver se escapou alguma coisa e de tempos em tempos fico a levando para o banheiro, ela reclama dizendo que não quer fazer xixi.

Essa noite antes dela dormir eu falei para ela me chamar, quando quisesse fazer xixi. Não é que as três da madrugada ela me chamou, fomos ao banheiro e ela fez o xixi.

Estou com algumas dúvidas e se alguém puder compartilhar sua experiência ficarei grata. Eu devo mesmo ficar levando-a ao banheiro durante a madrugada? ou é possivel ela ficar a noite inteira sem fazer xixi? Ela toma um copo de leite antes de dormir!

Agora fotos da festa que ela fez, ao saber que iria dormir na caminha. Lá em casa a gente sempre conversa com ela antes, explica o que vai acontecer, pergunta se ela quer e depois faz todo um ritual de passagem.






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Por Mamãe Fabiana às 06:30 | | 5 Aqui também pode!



Há uns dois meses conheci a coleção Zig Zig Zaa da Malwee e fiquei encantada, escrevi este post a respeito aqui e recebi um comentário de um dos colaboradores da empresa que eu adorei. Depois recebi um email muito fofo :


O seu blog é um grande incentivo para a Zig Zig Zaa e para toda a infância.



À linda família formada por Fabiana, Ricardo e Melissa.


Ter um compromisso com a infância. Foi com essa responsabilidade imensa que a Malwee resolveu dedicar-se para criar a Zig Zig Zaa. Um trabalho diferenciado, de pesquisa e, sobretudo, de muito carinho por um período preponderante para a vida de todos nós. Em um tempo onde a criançada aparece com uma agenda tão atribulada quanto a dos adultos, a Zig Zig Zaa faz questão de mostrar o quanto brincar é decisivo para o desenvolvimento saudável dos pequenos. Para transformar tantas informações importantes, vindas de profissionais de diversas áreas, a equipe de criação da marca se dedicou durante dois anos. O tempo justifica: afinal, o desafio era criar uma roupa que não fosse apenas bonita, mas que pudesse oferecer recursos diferenciados, detalhes pensados para contribuir e explorar os cincos sentidos das crianças. O segredo da Zig Zig Zaa é provar, a cada novo tema, que é possível, sim, fazer moda, respeitando o desenvolvimento saudável das crianças.

Para reiterar que essa marca é realmente única, a Zig Zig Zaa se preocupa em capacitar cada profissional envolvido. Dos criadores, já imersos nesse mundo rico da infância, até nossos representantes e lojistas. Esse comprometimento é mais uma forma de reforçar que, antes de qualquer atribuição profissional, somos cidadãos.

Para a nossa grata surpresa, ao pesquisar sobre o universo infantil, sobre como as pessoas vêem o processo da infância, acabamos por conhecer o blog “Nossa Menina”. Mais do que um incentivo, a Zig Zig Zaa ganha inspiração ao perceber que a Internet tem uma janela virtual onde a infância da Melissa vira foco para tantos pais e adultos que desejam fazer o melhor para as crianças.










Essas peças fazem parte da coleção Frutas e Vitaminas, ela adorou o cheirinho de maça-verde, ficou toda toda desfilando pela casa e fazendo pose para as fotos.

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Por Mamãe Fabiana às 05:51 | | 0 Aqui também pode!

Os trinta anos está chegando

Daqui há 5 meses estarei fazendo 30 anos e parece que estou adquirindo alguma consciência com relação a minha saúde.
Ando preocupada com os meus hábitos alimentares, com a minha postura e com atitudes sedentárias.
Tudo isso, porque há anos sofro com problemas na coluna, tenho um desvio na lombar de 8 centimetros, o médico não sabe dizer se isso aconteceu em razão do acúmulo de gordura na "barriguinha" ou se a saliência na barriga é em razão da coluna.
A questão é que se eu não tomar uma providência HOJE com certeza estarei pior AMANHÃ, então já marquei RPG (Reeducação Postural Global) que vai me ajudar a alinhar a coluna, que segundo a fisioterapeuta está toda desconjuntada.
Para piorar descobri que tenho pedras nos rins, velha herança da família, achei que estava isenta deste calvário, que nada, elas estão lá quietinhas mais de 15 em cada rim, já marquei nefrologista.
Continuando minha saga marquei consulta com a Nutróloga, estava super ansiosa imaginando o super regime que ela iria me passar, gostaria de perder 10 kilos em um ano. Na verdade estou precisando de uma reeducação alimentar, como diz minha querida amiga Ana (lá do Lv) "comemos sentimentos" e é exatamente isso mesmo, eu como porque estou alegre, porque estou triste, porque estou ansiosa, porque estou com vontade de passar o tempo e por último porque é uma necessidade fisiológica, a coisa passa mesmo pelo prazer da alimentação.
A nutróloga que eu fui é uma médica exigente e realista, não aceita desculpas para a falta de exercício e acabou comigo quando disse que "trabalha das 7:00 as 19:00h e ainda assim faz 40 minutos de exercicio em casa", falou sobre caminhar no corredor, subir e descer escadas, enfim "falta de tempo = preguiça".
Falou sobre a coluna, sobre a barriga que esta 8 cm acima do limite máximo permitido, estou com pressão alta e pediu vários exames de colesterol etc etc. Falou sobre o futuro e o que eu quero pra minha vida?
Enfim, me fez pensar muito a respeito e avaliar que qualidade de vida é um conceito, muito muito amplo e estou precisando mesmo de mudanças drásticas, estou reavaliando muita coisa na minha vida... espero chegar até o meu aniversário com algumas conclusões e com algumas atitudes práticas.
A médica me passou uma dieta de 1500 calorias, porque disse que acima do peso eu não estou, mas necessito fazer muitos exercicíos e re-aprender a comer, tem sido difícil controlar a "vontade de mastigar" e cortar o pão francês que eu amo, mas estou disposta mesmo a mudar.
Indicou um grupo de ajuda acompanhado por uma psicopedagoga (nossa nem sabia que esse profissional trabalhava com isso), também foi uma novidade encontrar uma nutrologa que o plano de saúde cobre, pois sempre achei que o único profissional dessa área fosse o endocrinologista (que acaba sempre indicando um remédio e isso eu não faço mesmo) ou a nutricionista.
Vamos ver até o final do ano o que acontece, já faz uma semana e sai da dieta apenas no final de semana, tenho caminhado quase todos os dias, levo a Melissa na cadeirinha da nossa bicicleta e vou empurrando.

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Por Mamãe Fabiana às 04:02 | | 2 Aqui também pode!


quinta-feira, 25 de outubro de 2007





Canção das mulheres
- “Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
- Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
- Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
- Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
- Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
- Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
- Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ‘Olha que estou tendo muita paciência com você!’
- Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
- Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
- Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
- Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha.
Mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.”
Compreender o outro é uma arte. Exige esforço, concentração, desprendimento, disposição. Alguns poderão pensar: “Mas como posso entrar na mente do outro, penetrar seus sentimentos, e descobrir o que se passa lá?”
Aí está a razão da analogia com a arte.
Exige-nos empatia – colocarmos-nos no lugar do outro.
A palavra empatia é derivada do grego “empatheia”, que significa afeto ou paixão, ou ainda “entrar no sentimento”. Os gregos entendiam que para se observar devidamente uma obra de arte era necessário “entrar em seu sentimento”, observá-la de dentro para fora.
A quarta edição do novo “World College Dictionary”, da Webster, define empatia como: “a projeção de sua própria personalidade na personalidade de outra pessoa, a fim de entendê-la melhor.
É também encontrada como a habilidade de compartilhar as emoções, pensamentos ou sentimentos com outrem.”
Alguns terapeutas abraçam uma definição mais ampla. Dizem que somos empáticos quando respondemos à necessidade do paciente, quando lhe oferecemos o que ele precisa para melhorar. Sem empatia nos isolamos em nossos próprios sentimentos, sem troca, sem alimentação. Sem empatia nossas trocas de energia encontram barreiras, linhas imaginárias por onde o sentir não consegue passar. Sem dúvida alguma, a empatia é um novo estágio nos relacionamentos humanos, fundamental para que cresçamos e nos entendamos em níveis mais profundos.
* * *
A proposta do Cristo, de fazermos aos outros o que queiramos que os outros nos façam, é a mais bela e completa lição de empatia até hoje existente.
Redação do Momento Espírita com base em cap. do livro Pensar é transgredir, de Lya Luft, ed. RCB.

Por Mamãe Fabiana às 09:17 | | 0 Aqui também pode!


terça-feira, 23 de outubro de 2007

A semana passada lá no LV conversamos sobre a fase das crianças em que elas não dividem os brinquedos, questionando qual seria a melhor postura dos pais, frente a essa situação? Eu acredito que devemos intervir, mas sem muito drama, agir naturalmente, explicando para os pequenos a importância de dividir. Nunca prometo nada para a Melissa no intuito de convencê-la a dividir, nem mesmo faço ameaças, converso e converso. Algumas vezes, quando ela passa dos limites, como não dividir um alimento ou tomar um brinquedo de outra criança eu a obrigo a devolver ou dividir, confesso que este tem sido um dilema, ela chora, esperneia, grita e fala que não quer. Mas como tudo não passa de uma fase, o negócio é nos armarmos de paciência e tocar o barco. Ruim, mesmo é quando somos alvos de olhares alheios, como se a minha filha fosse a única a não querer dividir um brinquedo.

Então, alguém lá do LV indicou este texto que eu amei e resolvi publicar aqui, destacando as partes que achei mais interessante e que serviu bastante para o nosso momento.


“É meu, é meu, é meu!”
Por que meu filho não desiste?

Nosso filho pede que o levemos ao parquinho junto com
seu melhor amigo do jardim de infância.. Aceitamos seu
pedido, mas devemos esperar vários dias, pois não pára
de chover. Depois de acumular ansiedade e ilusões,
finalmente chega o momento tão desejado. A mãe de
seu amigo se ofereceu, com prazer, a nos acompanhar.
As crianças brincam tranqüilas na areia, com seus baldes
e pazinhas. De repente, começa a disputa pelo balde
azul. Nenhum dos dois está disposto a ceder.
Descobrimos que nosso filho é o proprietário do
brinquedo, e pedimos que ele o empreste ao amigo. Ele
nega, enfaticamente, e nós ficamos envergonhados, não
sabemos o que fazer. Minutos mais tarde, o balde azul é
abandonado e o conflito agora passa para a pazinha
vermelha.
Começamos a nos perguntar: “Nosso filho é
egoísta por natureza?
Estamos errando como pais,
estamos nos equivocando em sua educação?
Como devemos reagir?
A afirmação de si mesmo

Antes de tudo, devemos sempre nos lembrar que entre o
segundo e o terceiro ano de vida ocorre o nascimento da
própria identidade da criança. No início, os bebês não
são capazes de distinguir com clareza entre eles
mesmos e o restante do mundo, mas aos poucos eles
começam a estabelecer esta diferença. Primeiro, podem
se reconhecer no espelho ou em uma fotografia; depois,
eles começam a explorar seu corpo e a diferenciá-lo dos
objetos externos. Mais tarde, aprenderão a distinguir as
pessoas e a reconhecer seu próprio nome.
Em torno dos dois anos, a criança começa o processo
de auto-afirmação. Uma das palavras que protagonizam
seus dias é “eu”. Ainda que nem sempre se manifeste,
ele tende a delimitar com suas ações cotidianas a
frontreira entre sua própria pessoa e as demais. Ele
brinca fundamentalmente sozinho, e quando está com
outras crianças, brinca junto a elas, mas raramente
“com” elas.
Ao se opor, ele reafirma sua identidade. Se se deixa levar
pelo que dizemos adultos, não chegaria a saber se tem
desejos ou intenções próprias.
A forma mais clara de
sentir que tem vontade própria e diferenciada das outras
pessoas é dizendo “não”. Os gestos de negação são
acompanhados por outros de obstinação e rebelião,
também característicos desta idade: não quer comer,
briga com outras crianças ou quebra seus brinquedos.
Egocentrismo, antes do egoísmo
Este processo de afirmação da própria identidade é
acompanhado por um conjunto de experiências que ela
viveu e continua vivendo, que fazem com que a criança
se sinta o centro do universo. Desde seu nascimento, ela
viu todas as suas necessidades serem satisfeitas: seus
pais cuidaram dela nos mais pequenos detalhes, e lhe
deram todo o seu amor, carinho e compreensão. A
sensação de ser única, irrepetível e diferente dos demais,
junto com a “normalidade” com que a criança recebe
atenção e afeto de seus pais, fomentam um crescente
egocentrismo.
Esta característica deve ser vista como
uma fase normal do desenvolvimento de sua
personalidade, e não como uma qualidade negativa.
Seu próprio desenvolvimento intelectual e experiências
vividas, tais como o nascimento de um irmãozinho ou a
convivência com outras crianças em um jardim de
infância, a fazem compreender que ela não está só no
mundo e que existem “outros” que também são
cuidados e mimados como ele mesmo. Sua reação
diante desta comprovação costuma ser negativa,
alimentando seu egocentrismo.
O sentido da propriedade
A criança sabe muito bem o que é seu, mas também
quer que seja seu o que pertence aos demais. Assim,
não só não está disposta a emprestar suas coisas, mas
também tira os pertences de outras crianças ou de
adultos que a rodeiam, sem esperar nenhum
tipo de consentimento. (acontece muito lá em casa)
Ainda não é capaz de “se colocar no
lugar do outro” ou aceitar que existam
outros pontos de vista ou pensamentos
que não sejam os seus. Por isso faz
manha quando, por exemplo, sua avó
não quer emprestar um anel que é uma
lembrança da família. Logo depois, a
criança pode anunciar que não quer
mais o objeto e se retira, chateada, sem
escutar as explicações de sua parente
querida.
O que se deve fazer nessas situações?
** Antes de tudo, não ficar obcecado pelo assunto nem
pensar que seu filho é “mau” por natureza.

** Compreender que a criança está atravessando mais uma
fase em seu desenvolvimento, que vai desaparecer com
o tempo.
**Não demonstre reações extremas: nem permissividade
absoluta, nem castigo constante.
**Espere que a própria evolução psicológica de seu filho, através de suas experiências com outras crianças, demonstre a ele os benefícios de compartilhar brinquedos e objetos, e de pedí-los em vez de tomá-los sem permissão.
**Exercite a paciência, a compreensão e a educação com espírito positivo para lidar com seus filhos.
**Conscientize-se que não se trata de um processo fácil nem rápido, mas que ocorre de maneira gradual e constitui uma etapa a mais da adaptação da criança ao meio social.
fonte: www.tudiscoverykids.com

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Por Mamãe Fabiana às 08:46 | | 0 Aqui também pode!


sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Hoje é sexta feira....

Depois de dias tumultuados no trabalho e alguns conflitos conjugais, chego ao final dessa semana feliz.

Com muita vontade de aproveitar esses dias ensolarados que tem feito por aqui ao lado da minha filha e do meu marido.

Apesar de andar um tanto nostalgica, com muita saudades da época que morava na cidade que meus pais estão hoje, estou com saudades dos meus pais, do meu irmão, dos meus sobrinhos, dos meus amigos.

Temos uma turma de amigos que todo final de semana se encontram em um sitio ou em um rancho para aproveitar a piscina e fazer um churrascão. Há quase seis meses não encontro meus amigos, estou doida de saudades, mas infelizmente tenho que continuar por aqui.

Outra amiga de lá me mandou email pedindo para que quando for lá, não deixar de aparecer na sua casa. Toda vez que vou a cidade de meus pais é uma correria, tenho tanta gente para visitar, minha família, família do Ricardo, meus amigos, amigos dele, amigos nossos, enfim sempre uma correria.

Mas que tempo gostoso aquele, somando todo mundo, somos em 25 pessoas que se encontram há mais de 8 anos, ESTOU COM MUIIIITAS SAUDADES!!!!!!!

Já sei, vou ligar para eles e convocá-los para virem na minha casa no feriado do dia 02/11!!!


Melissa neste final de semana foi picada por um pernilongo e como ela é muito alérgica ficou toda inchada, tivemos que ir até o Hospital no domingo pois o olho não estava nem abrindo, tomou anti-alérgicos e já está ótima. Em razão dos remédios ficou um pouco irritada e chatinha, mas já está melhorando.


Tivemos reunião de pais e entrega dos relatórios do terceiro bimestre, Melissa segue bem em sua vida escolar, a única observação é que NECESSITA DE BASTANTE INTERVENÇÃO DURANTE O CONTATO COM OUTROS COLEGUINHAS, repete muito a frase "É MEU", mas atende prontamente quando corrigida.

Bom normal para a idade dela, então ficamos satisfeitos com o desenvolvimento da nossa pequena.


Recém- nascida Quatro meses ontem 2 anos e 5 meses

* fotinhas do meu bebezinho dormindo... quanta diferença!!!

Por Mamãe Fabiana às 04:28 | | 0 Aqui também pode!


quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Qual a sua contribuição para termos um mundo melhor?
- Quantas pessoas separaram o lixo reciclável hoje?
- Quantas pessoas deixaram o carro em casa para não poluirem o meio ambiente? (não porque são obrigados por lei)
- Quantas pessoas desligaram a televisão para contemplarem as estrelas?
- Quantas foram há um asilo?
- Quantas decidiram se envolver em um projeto social com a verdadeira intenção de transformar ao invés de aliviar a sua culpa por terem mais dinheiro que outrem?
- Quantas se abaixaram e pegaram um papel que outra pessoa jogou no chão?
- Quantas assistiram a TV SENADO e ouviram o que nossos políticos estão decidindo?
- Quantas compareceram a Câmara Municipal de sua cidade?
- Quantas participaram efetivamente da reunião de condomínio com sugestões interessantes e não críticas sem fundamento?
- Quantas pessoas cuidaram de uma planta?
* vou parar por aqui se não a lista seria enorme.
Enfim são inúmeras coisas que podemos fazer para melhorar este mundo, tão maltratado. Mas dá pra contar nos dedos aqueles que estão fazendo efetivamente alguma coisa.

Por Mamãe Fabiana às 05:08 | | 2 Aqui também pode!


terça-feira, 16 de outubro de 2007





Festa de Aniversário do Dedé







Eu virei sogra...





Em junho Melissa dançou a quadrilha vestida de noiva ao lado do noivo Dedé, logo em seguida ela começou a se interessar pelas histórias dos contos de fadas (Branca de Neve, Cinderela, Pequena Sereia, Rapunzel, Bela Adormecida e a Bela e a Fera) todas se apaixonam pelo princípe, se casam e vivem felizes para sempre. E ela adora essa parte da história, antes ela dizia que o princípe era "amolado" entenda-se apaixonado pela princesa, ele a beijava e casava. Melissa sempre enfatizou este final, com o tempo ela passou a dizer que era casada com o Dedé (por causa da festa) mas a medida que passou entender melhor a relação entre o principe, princesa, casamento, ela passou a trocar com a personagem.



Agora ela fala que ela é a Cinderela ou qualquer princesa e o Dedé é o princípe. Dia e noite, noite e dia ela repete que "vai se casar com o Dedé", vestida de noiva, segurando a florzinha, ela fala que não vai chorar e vai ficar feliz, porque vai estar casando com o Dedé.



Desde então passou a ter fascinio por vestidos bem rodados, se eles forem branco então ela dá pulos de felicidade, ela para tudo o que estiver fazendo se ver um casamento na revista, ou na televisão. Sempre pede para colocar o vestido que usou na festinha junina (vestido esse que quase não serve mais, pois foi o que ela usou na sua festa de 01 aninho), diz que está vestida de noiva e que vai casar com o Dedé.



De cada 10 frases ditas no dia cinco se relacionam a este fato. Se mudamos de assunto, ela chora até confirmarmos que sim, ela vai se casar com o Dedé. Sempre que assistimos filminhos da escola, estão lá os dois juntinhos brincadno e a escolha do Dedé para ser seu noivo pra festa Junina, foi porque os dois já tinham afinidades, nos relatórios vinham contando suas atividades e o nome dele estava sempre lá.



E da parte dele também não é diferente, ele não diz declaradamente que vai se casar com ela, mas demonstra muito carinho "penteia o cabelo se for ver a Melissa", "para de chorar se a Melissa for chegar", "Come todo o papa porque a Melissa come", enfim minha filha é correspondida e para a família do Dedé, Melissa é sua namorada.

Eu e a mãe dele nos divertimos com esta história, brincamos que somos sogras, trocamos figurinhas, falamos com as crianças sobre as preferências de cada um e como ela deve tratá-lo e vice-versa.

A escola toda sabe dos desejos da minha pequena, porque afinal ela não esconde de ninguém (ahahahhaha) fala aos quatros cantos que vai se casar com ele e se alguém brinca dizendo que será a pessoa, ela fica muito brava.

Outro dia ela me deu um beijo no rosto bem demorado, virando a cabeça de um lado para o outro e eu disse que era beijo de namorado e falei

Ah! Melissa você é a namorada do papai?

_Não eu sou a namorada do Dedé e eu sou apaixonada (bem pausadamente) por ele .

_ Ah é e ele?

- Ele é apaixonado por mim

Semana passada ela estava toda feliz subindo a rampa que dá acesso ao pátio da escola e bateu a costela n corrimão de ferro, chorou bastante, quando chegamos na salinha o Dedé veio correndo para ver o que tinha acontecido. Ela quis descer do meu colo e ainda em lágrimas, olho vem pra ele e disse: (foi a primeira vez que ela falou direto pra ele)

_ Eu vou casar com você.

_Hã (foi muito engraçadinha a carinha que ele fez)

_ Ela repetiu bem enfática, repetindo cada palavra em tom autoritário - Eu... vou... casar... com ... você.

Ele deu a mãozinha para ela e assim ficaram e acredita que quando eles se vêem em festinhas dos amigos, ele ou ela se cumprimentam com um selinho (isso foi a mãe dele que ensinou), o pai dela insiste para que ela beije no rosto.

Não sei até onde essa história vai, mas por enquanto essa sua fantasia é muito bonitinha.

Fica então as fotos que eu tenho desses pequeninhos juntinhos.










eu estava procurando, mas tenho poucas fotos dos dois juntinhos.

Por Mamãe Fabiana às 06:37 | | 0 Aqui também pode!


Continuando

Esta parte de cima ficou com velcro para que a frase sempre fosse trocada de acordo com a peça que esteja sendo encenada, fiz várias letrinhas de feltro, assim podemos brincar com elas.




Teatro pronto!!!!





Vista de trás e de cima, esta parte em vermelho é para fixar a historinha que estejamos encenando




Olha como é fácil de guardar e cabe em qualquer apartamento.




























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Por Mamãe Fabiana às 04:26 | | 1 Aqui também pode!


segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Estava tentando fazer no photoshop, mas meu pc não da conta de carregar.


O caminho depois de recortado é ir encapando a caixa, seguindo as viradas e colando com a cola de tecido, que é ótima.



Colei primeiro o fundo azul e uns acabamentos para ficar tudo bem feitinho

Fiz vários testes com os tecidos e fiquei maravilhada quando encontrei este cheio de bichinhos.





Este tecido vermelho é feltro, onde iremos colocar as historinhas. Escolhi um tecido bem fininho para fazer a cortina.





continua amanhã

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Por Mamãe Fabiana às 10:43 | | 0 Aqui também pode!

PASSO A PASSO DA CONSTRUÇÃO DE UM TEATRO
A PARTIR DE UMA CAIXA DE FOGÃO


Material Ulizado:
01 Caixa de Fogão (custo zero)
Arame para a cortina
Tecido Estampado (2 metros e meio)
Tecido Azul Claro
Tecido Azul Escuro
Tecido bem fininho para a cortina
Botões em formato de florzinha
Cola para Tecido
Fuxicos
Bem, gente eu não consegui tirar foto de todo o processo, porque construi esse teatro em vários locias e nem sempre estava com a máquina fotográfica.
Primeiramente pensei em encapar a caixa com papel craft e depois deixar a Meme desenhar, mas então pensei que o papel poderia rasgar, surgiu a idéia de encapar com tecido. Quem quiser abrir espaço para o filhote participar, sugiro utilizar tecido branco e deixar a "arte" final por conta dele.
Foto 01 e 02 - primeiro corte a parte de trás da caixa e o fundo dela, faça um "dente" para deixar a parte de cima mais alta.
Foto 03 e 04 - calcule sua altura (sentada) para recortar o espaço onde os fantoches vão encenar a peça (risos).

Por Mamãe Fabiana às 08:49 | | 0 Aqui também pode!

BRINCADEIRA DE CRIANÇA
Eu fui uma criança que brincou MUIIIITO, mais uma coisa para agradecer aos meus pais. Passava a tarde na rua e ficava até o comecinho da noite, as vezes engatava e ficava até as 22:00 e brincava com uma turminha muito legal, seguiamos aquele ritual de brincadeiras da época, então em janeiro empinavamos pipa e depois vinha carrinho de rolemã, bolinha de gude, peão (eu era péssima), queimada, pique bandeira, beijo abraço aperto de mão (sempre com aquele sinal para beijar o paquera da vez) nem dá pra listar a brincadeiras, era muito divertido.
E com toda essa vivência e por achar que eu vou ser uma eterna criança, eu BRINCO MUIIITO com a Melissa, passamos esses três dias brincando e ela interagindo mais, criando brincadeiras, o imaginário dela esta a mil. Ela pega vassoura e fala que é a cinderela, ela cria dialogos entre ela a vassoura (que é a Sarah a priminha querida) e o boneco do Papai Noel, cada um tem uma voz específica e conversam muito.
Esta brincando na cozinha e fica inventando mil pratos para o Dedé (amigo da escola), participa de alguns pratos, adora quebrar o ovo, mexer a massa quando fazemos bolo. Brinca de lutar, de mocinho e bandido, saimos correndo pela casa fortemente armadas com vassouras e pás e nos transformamos em cavalheiros andantes em busca de terras perdidas para serem devastadas, matamos indios (então ela vira pra mim e fala "mamãe os indios são bonzinhos, não pode matar eles) (nosso pé de pêssego fez o papel de indio) e retomamos o rumo da história e trocamos por presentes, lutamos com tubarões (upa upa do gugu fez bravamente o seu papel de tubarão) enfurecidos que invadiram o nosso mar.
Brincamos de cachorrinha, ela em uma coleira correndo pelo quintal e fazendo tudo o que a dona mandava, até a hora em que eu virei a cachorrinha. (nessa hora eu pensei: meu Deus daqui a pouco vou encontrar a babá latindo pelo quintal ahhahah risos muitos risos) Tudo é muito divertido e eu entro mesmo no mundo dela, rolo pelo quintal, faço o personagem, crio cenários na sala para encenarmos a história da Branca de Neve e Cinderela.
E foi pensando exatamente nisso que escolhi para dar de presente de Dia das Crianças um TEATRO, desta forma economizaria $ (pois lá em casa estamos adequando o orçamento e o período é de recessão total) e faria uma das coisas que é minha verdadeira paixão o artesanato e modestia a parte o teatro ficou maravilhoso.
Vou colocar o passo a passo dele aqui, pois é muito fácil de fazer e barato também. Brincamos muito neste final de semana e ainda vamos aproveitar bastante.

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Por Mamãe Fabiana às 05:33 | | 0 Aqui também pode!

Algumas pessoas perguntaram como mudar esta realidade?
Eu acho que o primeiro passo e porque não dizer o único é APRENDER A DISCUTIR POLÍTICA e ACOMPANHAR AS AÇÕES DE NOSSOS POLÍTICOS !!!!!
Sim, precisamos entender de política, legendas partidárias, senado, congresso, medidas provisórias, quem faz o que quê e quando.
Precisamos saber sobre os projetos que estão sendo votados e quem lutou pelos nossos direitos.
Precisamos comparecer a câmera de vereadores e saber o que esta rolando por lá.
Precisamos estar presentes nos Conselhos Municipais de Direitos e reivindicar nossas necessidades.
Precisamos ter consciência que apenas NÓS poderemos mudar este país e o caminho SÃO OS ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO POPULAR- Conselhos.
Precisamos assistir a TV SENADO , ter s*co e paciência para aguentar até o final, só assim saberemos realmente o que acontece.
90% da população brasileira sabe apenas dos escandâlos, da corrupção e se sente impotente, mas se fizermos o caminho inverso, se acompanharmos e COBRARMOS então a coisa pode mudar.
Outro dia uma amiga disse que pra ela Indignação neste país virou moda, ou seja, TODO MUNDO FICA INDIGNADO, mas na hora de virar a mesa, a lista de desculpas não falta, eu concordo totalmente.
http://obarnabe.blogspot.com/
blog interessante sobre política.

Por Mamãe Fabiana às 03:59 | | 0 Aqui também pode!


terça-feira, 9 de outubro de 2007


Estou fazendo um apanhado de textos na rede, assim cumpro minha meta e divulgo o assunto.


Trabalho infantil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O trabalho infantil é toda forma de trabalho exercido por
crianças e adolescentes, abaixo da idade mínima legal permitida para o trabalho, conforme a legislação de cada país.
O trabalho com menos de 16 anos é ilegal e muitas vezes judicialmente punido.
O trabalho infantil, em geral, é
proibido por lei. Especificamente, as formas mais nocivas ou cruéis de trabalho infantil não apenas são proibidas, mas também constituem crime.


Casos de trabalho infantil definidos como crime

No Brasil, o trabalho infantil em geral não é enquadrado como crime. Entretanto, algumas das formas mais nocivas de trabalho infantil são tipificadas como crime. Entre estas, estão:
Trabalho infantil escravo - Reduzir o
trabalhador à condição análoga à de escravo, por meio de trabalhos forçados, jornada exaustiva ou condições degradantes de trabalho (artigo 149 do Código Penal)[12], com a agravante de se tratar de criança ou adolescente (§ 2º, item I). A agravante foi introduzida pela lei 10.803, de 11/12/2003 e aumenta a pena em uma metade;
Maus-tratos (artigo 136 do Código Penal), crime aplicável a menores – Expor a
perigo a vida ou a saúde de criança ou adolescente, sob sua autoridade, guarda ou vigilância, sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado. Se a pessoa for menor de 14 anos, há ainda a agravante do § 3º, introduzida pelo ECA (lei 8.069/90,que aumenta a pena em mais um terço.
Exploração da prostituição de menores – A exploração da prostituição infantil, considerada pela OIT como uma das piores formas de trabalho infantil, é crime previsto no artigo 244-A do Estatuto da Criança do Adolescente.
Pornografia de menores - Crime previsto nos artigos 240 e 241 do ECA.
Venda ou tráfico de menores - Constitui crime previsto no artigo 239 do ECA

Erradicação do trabalho infantil no Brasil está distante
Trabalho no sisal ainda emprega muitas crianças
Babeth Bettencourt e Claudia Silva Jacobs
A Constituição brasileira determina claramente que é inconstitucional o trabalho de crianças com menos de 16 anos. Mas os últimos dados da Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio) mostram que em 2001 quase 5,5 milhões de crianças e jovens até 17 anos estavam inseridos no mercado de trabalho.Entre os jovens trabalhadores, quase 2,4 milhões têm idade entre 5 e 14 anos.Os números apresentados pela pesquisa, apesar de impressionantes, mostram uma redução do trabalho infantil no Brasil em 34,9% em termos absolutos. Traduzindo em números, entre 1992 a 2001 quase 3 milhões de crianças deixaram de trabalhar.Os especialistas concordam em relação às causas do problema: pobreza, má distribuição de renda e falta de um sistema de educação mais abrangente e que inclua as crianças de famílias mais pobres. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2001, 39% da população brasileira vive abaixo da linha da pobreza.
Condições precárias
Além disso, a demanda do mercado por mão-de-obra barata contribui para atrair essas crianças que, na maioria das vezes, estão complementando a renda familiar.Na agricultura, muitas vezes, as condições de trabalho dessas crianças são precárias. Seja nos canaviais, na cultura do sisal ou nas plantações de fumo, essas crianças e adolescentes são expostas ao manejo de ferramentas cortantes e produtos tóxicos, carregamento de fardos pesados, uso contínuo de agrotóxicos, uso de equipamento inadequado, além de longas jornadas de trabalho.Nos centros urbanos, a maioria dessas crianças está empregada no setor informal, vendendo frutas e flores nos sinais, guardando carros, atuando como engraxates – muitas vezes em locais considerados impróprios, como boates, por exemplo – ou no setor doméstico. O último levantamento mostra que cerca de 500 mil crianças trabalham como domésticos no Brasil.
O Ceafro trabalha na qualificação de meninas que trabalham como doméstica em Salvador
Além disso, nas grandes cidades, muitas crianças são exploradas sexualmente e aliciadas pelo tráfico de drogas.A exploração de criança e adolescente (menor de 16 anos de idade) fere alguns dos direitos básicos assegurados na Constituição e na Declaração Universal dos Direitos das Crianças, de proteção especial para o seu desenvolvimento físico, mental e social: o direito à educação gratuita e ao lazer infantil e o direito de ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho.
Educação
O impacto do trabalho sobre o desempenho escolar dessas crianças é forte. Segundo dados do IBGE, de 2001, apenas um terço das crianças brasileiras chegam ao segundo grau.Os dados da última Pnad mostram que das cerca de 5,5 milhões de crianças que trabalham, quase 1,1 milhão não estudam.Não é difícil encontrar um jovem assumindo que encontra dificuldades em conciliar o trabalho e a escola. O argumento mais comum é de que não conseguem se concentrar já que estão cansados."A professora sempre me pergunta se eu estou cansado. É que acabo cochilando na sala. Acordo às 6h30 para catar papelão e a tarde já estou morto", diz Jeferson, de 11 anos, que trabalha como catador no município de Campos, no norte fluminense, desde os 8 anos.
Políticas
Para o Fórum Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil, criado em 1994 para estabelecer políticas de combate à prática, o ingresso, a permanência e o sucesso de todas as crianças e adolescentes na escola têm que estar no centro de qualquer política de erradicação do trabalho infantil.Os integrantes do Fórum, que reúne representantes do governo, da sociedade organizada (ONGs) e de uniões de empregados e empregadores, acreditam que o acesso à educação e ao treinamento técnico e profissionalizante de qualidade é o instrumento mais importante contra o trabalho infantil.Hoje a escolaridade média de crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos que trabalham é de apenas três anos e meio.
Na região sisaleira da Bahia muitas crianças dividem o tempo entra a escola e o trabalhoA Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, prevê um prazo de dez anos para que a escola de tempo integral seja implantada em todo o país.Hoje, nos municípios onde existem programas de erradicação do trabalho infantil, as crianças já freqüentam a “jornada ampliada”, com monitores complementando as disciplinas com atividades ligadas a esporte, lazer e saúde, entre outras coisas. O Fórum, no entanto, lembra que a jornada ampliada ainda tem que ser melhor aplicada.Desde 1998, a lei brasileira permite que crianças a partir de 14 anos de idade trabalhem apenas como aprendizes, e a partir dos 16 trabalhem com vínculos formais, mas ela exclui trabalhos considerados insalubres, perigosos ou em horário noturno, que só podem ser executados a partir dos 18 anos de idade.Ainda assim, a fiscalização é bastante difícil, já que muitas dessas crianças trabalham em regime familiar, complementando a produção

Por Mamãe Fabiana às 10:25 | | 0 Aqui também pode!



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