sexta-feira, 31 de agosto de 2007

A história da Branca de Neve

A tônica principal da história da Branca de Neve é o sentimento de inveja que domina a vilã deste conto de fadas.
A Rainha não consegue lidar com a beleza, simpatia, bondade da frágil Branca de Neve e por isso quer distruí-la.
Este sentimento tão destrutível que toma conta das pessoas sem mesmo que elas tenham consciência disso e está muito presente na vida real de muitas pessoas, só leva a problemas ainda maiores.
Imagino que a pessoa que possui esse sentimento viva em uma prisão, ela normalmente escolhe um alvo, alguém que ela acredita admirar e este passa ser seu ideal de vida, em nome dessa "admiração" ela passa a querer ser a pessoa, ter o que ela tem, fazer o que ela faz, ir a onde ela vai, ter os amigos que ela tem.
O alvo desse sentimento passa a se sentir incomodado, sufocado, vigiado.
Se é alguem próximo, as relações se tornam delicadas, complicadas e superficiais, não há troca, não há confiança.
E o invejoso sem consciência de sua prática, vai se enveredando por caminhos mais tortuosos e isso começa afetar outros setores de sua vida. É uma pena, é mesmo uma pena, mas o mundo tá cheio de Rainhas Invejosas por ai.
Tome cuidado, você pode estar convivendo com uma Rainha ou pior sendo uma Rainha.

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Por Mamãe Fabiana às 10:40 | | 0 Aqui também pode!


quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Sabe qual o dia da semana que mais gosto de trabalhar?

As quintas - feira de manhã???

Sabem porque? Porque fico completamente sozinha, dentro de uma sala, dentro de um salão da Pastoral da Criança, dentro da comunidade mais pobre da cidade.
E sabem pra onde eu consigo ir??
Pra dentro de mim, onde vivo sozinha, no lugar mais solitário do meu ser.
Meus pensamentos, meus valores, quem eu sou!!!

E inevitavelmente é neste dia da semana que consigo pensar sobre a minha vida, sobre a minha família, sobre minha cidade, sobre o meu país, sobre minhas atitudes. Mergulho em grandes pensamentos e às vezes em pensamentos nenhum.

Tem dias que escrevo, tem dias que leio, tem dias que escuto música prestando muita atenção em suas letras, tem dias que fico divagando sobre os sons ambientes. O barulho do ônibus que acabou de passar, de crianças brincando, de passarinhos cantarolando, de conversas das casas vizinhas.

E me sinto feliz ou triste dependendo da semana, do meu estado de espiríto.

Tem vezes que as horas voam, tem vezes que estacionam. Tem dias que me sinto inútil, outras vezes útil.

Quando você recebe a pessoa que te procura, dentro do espaço em que ela vive, a conversa é outra. Gosto de ouví-las, de pensar em suas lutas diárias, tão mais sofridas que as minhas, tão mais intensas, tão mais difíceis.
Tem vezes que choro, tem vezes que me sinto pequena, mesquinha e descubro que sou possuídora de sentimentos tão medíocres, outras dou risada e me sinto bem pelo o que pude fazer.

Mas então as 12:00 chegam e vou viver outras coisas. E mais uma vez, vou contar os dias para que outra quinta-feira chegue e eu possa voltar para minha mesa, dentro da pastoral, dentro da comunidade, olhando para uma cadeira vazia esperando alguém chegar para interromper meus pensamentos mais solitários e me botar pra trabalhar.

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quarta-feira, 29 de agosto de 2007

A Paz invadiu o meu coração...

Como é bom respirar aliviada!!! Como faz bem uma boa conversa!!! Conversamos seriamente com a F. e ela colocou que realmente a Melissa estava muito diferente, agressiva, respondona. Mas ela não imagina que tudo isso poderia ser reação ao comportamento dela, confirmou que ficava mesmo muito preocupada com a casa e deixava a Meme de lado. Agora elas tem brincado mais, eu chego em casa e tem um monte de brinquedos espalhados, hoje fizeram uma horta e Melissa me mostrou toda orgulhosa. Ela estava mais carinhosa com a F. dando beijos, abraços. E a F. mais contente, falando que estava perdendo o amor da Melissa e não estava nem percebendo. Ai, como estou respirando aliviada agora. E o comportamento da Melissa continua MARAVILHOSO (toc toc na madeira) ontem ela esta muiiito carinhosa, dizendo que me amava, que iria cuidar de mim, que eu sou muito linda. Estava calma, descansada, sem nenhuma irritação, aceitando tudo o que eu falava pra ela. Nossas idas para a escola tem sido repleta de musiquinhas e brincadeiras, o almoço tem sido tranquilo, comendo verduras, bebendo o suco. Sei que aquela fase das birras voltarão, mas estou aproveitando muito esta fase, pra lá de boa.

Brinquedo da vez....

Bene minha amiga do coração, venho aqui lhe fazer um agradecimento público. Este brinquedo que você deu de presente à nossa princesa em seu aniversário de 2 anos, tem sido TUDO lá em casa. Ela só quer saber dele, não quer outra coisa (tudo bem, que as pecinhas já estão estragando) ficamos quietinhas sentadas na sala há uma semana, só montando quebra-cabeça. A indicação da caixa é para 4 anos, eu deixei ele guardado, pois certa vez li que não seria legal oferecer brinquedos muito dificeis para as crianças pequenas a fim de não frustrá-las. Mas hoje eu acredito que devemos testar antes, pois naqueles dias de fúria total, eu peguei o brinquedo para tentá-la distraí-la. Ela gamou de cara, primeiro eu montava o quebra-cabeça, depois de um dia ela já passou a separar todas as peças e já sabia exatamente onde cada um encaixava e agora depois de uma semana já esta montando sozinha. Pede opiniões, entende quando eu digo que é "ao contrário", testa nos "buraquinhos" como ela fala. Enfim, tem sido muito bom e temos passado bons momentos com este jogo. Agora estou tentado brincar de outras coisas, pois se deixar ela fica o tempo todo só com o quebra-cabeça. Obrigada mil beijos pra você.

Por Mamãe Fabiana às 11:18 | | 0 Aqui também pode!

Metendo os pés pelas mãos


Este ai da foto é o PANQUINHO, nome que carinhosamente recebeu de nossa princesa!!! Tudo ia muito bem, adoramos o cachorrinho, fofinho, quietinho (não chorou a noite, foi deitar as 21:30 e só ouvi o cachorro as 7:30 da manhã), brincalhão como todo filhote, enfim perfeito.


Até que... conversando com a minha colega de trabalho, resolvi mostrar a foto da criaturinha!!! Tchan tchan tchan ela desembesta a me contar uma história terrível, que ela já havia me contado e eu quase morri de rir, de uma ferinha que ela tinha em casa e para vocês terem idéia o nome do cachorro era Mousse, mas adquiriu o apelido Demônio. Me contou que o bichinho se transformou, de dócil, passou a ser temido por todos, mordia os donos, os vizinhos até que mordeu o pipi de um priminho dela e ai foi a gota d´água. Quando contei para a professora da Melissa e falei que a raça é Pequinês, ela disse que teve um quando era pequena, mas teve que dar o dito cujo, pois o mesmo atacava os donos. Neste mesmo dia, veio uma voluntária aqui no meu trabalho e a gente dando risado, falando sobre o cachorro, ela conta que também deu o pequinês que ela tinha, porque ele mordia os filhos que na época eram pequenos.



Foi então que resolvi pesquisar na internet sobre a raça e descobri o seguintes predicados:

"Cachorro de raça agressiva, ciumento, teimoso, de difícil convivência com outros animais"

Final da história, fui até a pessoa que comprei o dócil Panquinho, e antes que ele se transforme nesta fera destemida (não vou esperar para ver) peguei meu cheque de volta e aprendi a lição, só vou comprar outro cachorro depois de obter bastante informações sobre o seu temperamento.

E ai alguém tem alguma sugestão????

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Por Mamãe Fabiana às 10:47 | | 1 Aqui também pode!


segunda-feira, 27 de agosto de 2007














Piscina




Melissa ama uma piscina e ela ganhou de presente de uma grande amiga minha quando completou 2 anos em maio, mas só agora o tempo firmou mesmo e conseguimos montá-la. Foi meio complicado, pois não temos bomba e só descobrimos que precisávamos de uma, depois de já ter contado para a Melissa, colocado e maiô e festa a maior festa. O Ricardo encheu um pouco na raça mesmo, mas depois teve que apelar para os vizinhos, até encontrar uma bomba na casa dos nossos amigos Mônica e Mauri. Ela estava tão fofa, que esperou mais de meia hora sem fazer nenhuma birrinha, depois curtiu de montão.
Amanhã tem vídeos. Prometo!!!

Por Mamãe Fabiana às 12:24 | | 0 Aqui também pode!


Nosso Fim de Semana

Nosso findi foi muito bom. Melissa se comportou maravilhosamente bem, não tenho uma vírgula para falar do comportamento dela. Passamos dias (sexta, sábado e domingo) de pura gostosura, ela almoçou bem, brincou muito, obedeceu, dormiu, fez vários combinados e cumpriu tudo. Enfim, parecia uma mocinha extremamente obediente. Estava calma, meiga e carinhosa.
Dá para acreditar e entender o que se passa?

Tomou vacina, fomos à uma festa de aniversário, montamos a piscina e ganhou um cachorro.
Vacinação e Festa

No sabádo fomos com um vizinho tomar vacina, de lá rumamos para um parquinho, brincou muito, fez carinho no vizinho que é mais novo que ela (Heitor 1 ano e 5 meses) soube esperar, dividir, tudo muito bom. Voltamos para casa, ela esperou pelo almoço, participando de tudo. Arrastou sua "cozinha" para poder cozinhar junto comigo. Terminado o almoço, brincamos de "pecinhas da Magali, Mônica, Cebolinha, Cacão, Anjinho e Cubidu" ela repete este nome enorme todas as vezes que quer brincar com o quebra cabeças da Turma da Mônica. No ínicio da tarde fui colocá-la para dormir e para ficar ainda mais juntinha com a minha linda, entrei dentro do berço e ela adormeceu bem agarradinha a mim. As quinze horas tive que acordá-la para irmos a festinha do amiguinho João Lucas que estava completando 3 anos. A mãe do garoto pediu para quem pudesse ir fantasiado.

Comprei uma fantasia da Branca de Neve, ela AMOU, ficou muito feliz. Posou alegremente para todas as fotso e curtiu muito a festa com os amiguinhos da escola e na hora de ir embora, deu beijo e abraço em cada amiguinho e nos seus respectivos pais.





Por Mamãe Fabiana às 11:31 | | 0 Aqui também pode!

Vários assuntos...
Tenho tanta coisa para contar e muito pouco tempo, mas vou dividir os assuntos em vários posts . Então hoje, vou publicar várias vezes ao dia, quero colocar fotos e vídeos.



Sobre o post anterior

Eu e o Ricardo não paramos um minuto de conversar sobre o assunto, era só nos encontrarmos e disparávamos a pensar, discutir e trocar sobre o que deveríamos fazer, nós sempre fomos assim, tudo que envolve nossa vida é muito dividido, conversamos muito e todas as decisões são conjuntas. Pensamos em colocar câmeras em casa, o Ri foi atrás do pessoal, mas esbarramos em a onde colocá-las, eu detesto caixas ou qualquer tipo de coisa em cima dos móveis, então lá em casa os guarda-roupas não tem nada em cima e desistimos. Compramos então um gravador e resolvemos algumas coisas.

Conversamos, levantamos dados, trocamos informações com outros pais, avaliamos melhor o comportamento da F. e chegamos a conclusão (meu coração está mais calmo, mais confiante) que estamos exagerando um pouco, talves tenhamos ficado assustados com o caso do coleguinha da escola. Existe sim, uma preocupação por parte da babá com relação a limpeza da casa, pois ela não é apenas babá e sim empregada doméstica. Ela é muito perfeccionista, mas é afetuosa, honesta, pontual, prestativa, cumpridora do seu dever e um pouco teimosa, diga-se de passagem. Quanto não ser confiável, o que supostamente levei muita gente a pensar, quando relatei o fato dela fantasiar ou dar duas versões para a mesma história, vou explicar melhor.
Eu vivo muito isso no meu trabalho e tecnicamente chamamos este comportamento de estratégia de sobrevivência . A pessoa fala mais ou menos o que o outro precisa ou quer ouvir, como um meio de proteção. É sabido que neste país, a mulher é descriminada, o negro é discriminado, a pessoa pobre é discriminada. Imagina a F. reunindo todos estes predicativos, muher, negra e pobre, não dá para imaginar que ela pense e viva exatamente como a mulher da classe média. Certa vez, ela me disse que não levaria minha faca para amolar, porque tinha medo de ser parada pela polícia e ser presa por estar portando uma arma branca. Ouvi aquilo e fiquei perplexa, jamais teria este medo, o pior é que ela tinha razão.
Conversamos muito com a coordenadora pedagógica da escola, com uma amiga psicóloga, com a professora da Melissa, que inclusive afirmou e reafirmou que a Melissa continua carinhosa e está em uma fase de dar muitos beijos e abraços, reli alguns livros sobre violência doméstica, conversei muito com uma amiga assistente social da Vara da Infância que lida diariamente com essa questão e ela me deu alguns indicativos para observar no comportamento da Meme (medo excessivo quando alguém falar alto, agressividade na maior parte do tempo e não em poucos momentos e vários outros que não correspondem ao que a Melissa vem fazendo). Sugeriu que eu brinque com ela com fantoches, fazendo o papel de Melissa e ela o da babá, parar de falar no assunto porque isso levaria a Melissa a reforçar esse comportamento agressivo.
Também tomamos outras decisões, hoje conversaremos eu e o Ricardo com a F., sobre a importância dela dar mais atenção à Melissa do que para a casa. Tentaremos uma conversa bem amena, sem críticas, apenas deixando claro que a nossa preocupação é com os cuidados com a pequena, tudo na casa pode esperar.
Passaremos a Melissa para a caminha, assim evitaremos que ela fique dentro do berço enquanto a babá está fazendo o serviço da casa, pois eu vi isto na sexta feira quando cheguei em casa sem avisar. Compramos um cachorrinho que a Melissa deu o nome de PANQUINHO para assim obrigar a babá a ficar mais com a Melissa no quintal e tirar um pouco a atenção dela da casa e também porque um animal de estimação tem mil e um aspectos positivos na vida de uma criança.
E vamos parar de ênfase a esse comportamento da Melissa, que no fundo só está reforçando para que continue. Acho que nesta ânsia de protegê-la, de entender o que acontece, de temer estar pecando por negligência ou excesso de confiança, valorizamos demais os fatos e ao invés de ajudar, podemos atrapalhar. Continuamos atentos sempre, confiando e desconfiando, com um olho no gato e outro no peixe, mas enfim MENOS AFLITOS.

Por Mamãe Fabiana às 05:42 | | 1 Aqui também pode!


quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Agressividade, toda criança passa por isso???
Se tem uma dúvida que me persegue desde quando a Melissa nasceu é como a F. babá dela cuida do meu tesouro.
Porque sim, ela é tesouro apenas para nossa família e não para todas as pessoas que nos rodeiam.
Ela está conosco há 2 anos e meio, ou seja, eu ainda estava grávida quando ela chegou.
Confio nela, mas sempre com o pé atrás, ela tem umas coisas que me deixam confusa, costuma mentir, fantasia muito, se perde em algumas informações.
Como vou explicar? Assim, fala para o Ricardo que comprou um video game para o filhos, depois para mim fala que ganhou, diz que o marido ganha bem (é afastado pela empresa) depois fala que estão passando por dificuldades financeiras, mínimas coisas que até então me incomodaram mas deixava passar.
Mas de uns tempos pra cá, estamos muito preocupados com o comportamento da Melissa.
Ela sempre foi muito meiga, carinhosa, quietinha, sociável.
Mas quando estava se aproximando dos 2 anos começou a bater (em mim principalmente) distribuia tapas sem o menor motivo, estranhei mas achei que era fase.
Conversávamos, explicávamos e o tempo foi passando, melhorou mas aidna acontece.
Vieram algumas mordidas que também passou, recentemente passou a cuspir.
Mas agora a coisa chegou a um ponto que está me deixando muito preocupada.
Até que ponto é normal a agressividade em uma criança de dois anos e três meses???
Ela está extremamente irritada, chorosa, nervosa, está até usando essa expressão "sai de perto de mim que eu tô nervosa e fecha as duas mãos e serra os dentes tipo "rosnando". Grita muito e fala que quer dormir, se pudesse ficaria o tempo todo no bercinho com a chupeta e o paninho. Não pode ficar sozinha ou muito próxima (logo de cara, pois depois ela faz amizade) de nenhuma criança, tem um vizinho de 1 ano e três meses que ela não pode nem chegar pert, ela bate muito no garoto. As priminhas (Gabriele e Yasmin) são vítimas, ela brinca, mas dá ponta pé, morde, aperta, faz cara feia.
Ontem no consultório do Pediatra fiquei sem saber o que fazer, ela estava super bem, até chegar uma menininha de uns 4 anos. Assim que viu a menina, ela começou a gritar, chorar, mandar a menina embora, chamar ela e a mãe de chatas, um escândalo, depois gritou que não gostava da menina e falou assim "ninguém gosta de mim".
Eu tive que fazer muita força para contê-la pois ela queria ir bater na menina. Foi entrarmos no consultório que ela parou.
O Dr. até indicou um calmante (que eu estou muito propensa a NÃO DAR), mas falou para observar se algo está acontecendo. As únicas coisas diferentes é que alguns coleguinhas estão mudando de sala e estamos voltando para a casa de carona (eu e ela com amigos da escola) . Ele falou várias vezes para observar o comportamento da babá.
Meu coração está apertadinho, será que tudo isso é resultado de violência doméstica? Será? Será que estamos cegos e deixando alguma coisa passar?
Será que estou presa ao conceito que algumas crianças passam por isso e esquecendo de juntar outros fatores?
A Melissa nunca foi muito fã da F., se eu chego em casa, ela grua no meu pescoço e fica muito agressiva com ela. Ela não pode nem chegar perto, Meme grita, chora, fala "sai, sai" e agora começou a chamar a F. de feia, chata, mostrou a língua. Sempre achei que eram saudades, que ela grudava em mim, porque tinhamos uma relação de boa qualidade.
A F. é muito carinhosa (pelo menos na nossa frente) brinca com ela (tem vezes que a Melissa fica brincando com ela mesmo eu estando em casa), cuida bem da casa, da gente está sempre fazendo coisas para nos agradar (boloas, doces). Agora eu fico aqui pensando como ela consegue dar conta de casa, comida, roupa lavada e passada e uma menininha de 2 anos. Tudo bem que mesmo ela falando que não deixa a Melissa enfrente a televisão o tempo todo. Eu sei que a Melissa assite muitos filminhos de manhã, ela consegue brincar e sair para passear e ainda diz que a Melisa quase não dá trabalho.
Minha mãe diz que quando a Melissa está com ela , pouca vezes foi agressiva ou desobediente.
São tantas dúvidas, mas além do comportamento da Melissa estar preocupante, o que mais mexeu comigo assim, foi que domingo encontrei a mãe de um coleguinha de classe da Melissa e ela havia acabado de despedir a babá (que eu conheço, que frequentou a minha casa nas férias, que falou super bem da F.), pois viram ela na rua, batendo no Dedé, mandando ele calar a boca se não apanharia mais.
Eu e o Ri decidimos procurar algum mecanismo de segurança. Não sei se câmeras ou gravadores, mas com certeza hoje estaremos tomando uma providência, para sanar nossas dúvidas.
Não posso mais viver com está dúvida, medo, insegurança. o Ricardo disse uma frase eu eu completo com outra.
"Quem confia, vigia" e eu acrescento " Quem ama, cuida".

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quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Coisas que melhoraram com a chegada dos 2 anos

Além de inúmeras outras coisas que não lembrei assim de cara.

Coisas que pioraram com a chegada dos 2 anos

É... essas são as dores e os amores da maternidade.

Por Mamãe Fabiana às 10:05 | | 2 Aqui também pode!


quinta-feira, 16 de agosto de 2007

A mãe que eu fui, que sou, que serei

Eu tenho a impressão de estar mudando como mãe a medida que a Melissa cresce. Posso dizer, que eu era um tipo de mãe, quando ela nasceu até 1 ano. Preocupadíssima com o estabelecimento de rotinas, vínculos, sensações.
Projetava um futuro devastador (era isso mesmo) caso não conseguisse estabelecer regras e ter comportamentos específicos. Se não conseguisse ensiná-la a dormir sozinha no princípio, não conseguiria NUNCA MAIS. Se não estipulasse horários para as refeições ela não comeria bem, se não fizesse shantala, ela não seria calma.

Sempre estava dizendo ao marido que estávamos fora do que deveria ser, o sono por exemplo. Nós fazíamos ela dormir, ficando com ela até adormecer, eu adorava fazer isso, mas me preocupava com o futuro, será que um dia ela vai aprender? temos que começar a ensinar? temos que deixá-la chorar? (vivia repetindo isso).

Quando ela completou 1 ano, algumas coisas mudaram, já não era tão rígida com a rotina, já não me preocupava tanto com roupas sujas e bactérias (eu evitava enxugá-la com a nossa toalha, eu jamais a colocava para dormir em lençóis que não fossem os dela, eu nunca a cobria com nossos cobertores, ai meu Deus, achava que ela poderia ter alergia) já não a protegia tanto do frio, nem do chão, nem do quintal, etc etc etc.

E passei a vê-la, não mais como um bebê de cristal e sim eu tinha a sensação de que havia conseguido cumpri uma meta. Meu bebê tão frágil, agora tinha UM ANO, se mostrava mais forte e mais cheia de vontades.

Mais um ano se passou e ela chegou aos DOIS ANOS.

Quanta diferença, nos meus pensamentos e nas minhas atitudes. Hoje ela está completando 2 anos e três meses, seguimos uma rotina básica, mas imposta pelo nosso ritmo de vida, nada comparado aquela história de que tem que ser assim. Comemos o que temos prazer (dentro dos limites da boa alimentação, é claro, estou flexível, mas não "enlouqueci" ), dormimos quando o soninho chega (sempre as 21:30h, mas se não rolar, não fico criando monstros na minha cabeça) sempre do jeitinho que ELA gosta: sozinha no bercinho dela com a pessi e o poio.
Ela está dizendo que entregará a chupeta e o paninho para o Papai Noel no final do ano, quer saber? ela que sabe... entramos em um acordo, eu me incomodava em vê-la com a chupeta durante o dia, foi difícil, mas conseguimos ela só chupa a noite, não vou travar uma batalha, achando que se ela não fizer isso agora, irá dar muito trabalho no futuro. No futuro eu vejo o que eu faço.

Hoje em dia brincamos muiiito, de tudo um pouco, corremos pela casa de cavalinho (antes morria de medo dela correr e nem usava essa palavra para não incentivá-la ) hoje vivemos numa correria só (tá, tá a coordenação motora dela, melhoooorou muito). Espalhamos todos os brinquedos pela casa e deixamos por lá, até o final da brincadeira (isso eu acho muito importante ensinar a guardar, ela destesta bagunça e quando tudo termina, ela já começa a guardar tudo, eheheh mérito pra minha neurose). Brincamos de bolinha de sabão sem importar se vai sujar o chão, se tem perigo dela escorregar, se vai se resfriar, porque cá pra nós aquilo faz uma molhadeira só.
Enfim posso dizer que comparada a mãe que eu fui e a que hoje eu sou, estou bem menos cheia de regras, discursos e projeções para o futuro.

Percebo que a Melissa a medida que cresce, traz coisas que são delas, que por mais que eu tente direcionar, eu não vou mudar. Que criar mil e um métodos para que no futuro meus maiores medos não me apavorem é perder parte do presente. Algumas coisas foram fundamentais, muitas foram necessárias para este meu aprendizado, MAS TEM AQUELES QUE COM CERTEZA EU NÃO REPETIREI.

A mãe da Melissa de 2 anos procura viver mais o hoje, a mãe da Melissa de 3 anos com certeza será diferente da de 2 e assim sucessivamente. Porque os filhos mais nos ensinam do que a gente à eles.

Ainda não me livrei da mania de imaginar o futuro e sofrer por antecedência, mas não coloco a responsabilidade TODA NAS MINHAS COSTAS. Conto com o acaso, com a minha obrigação e com a Melissa, com muito amor e carinho.
E acredito mais que tudo dará certo.

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segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Casamento: superamos a primeira crise !!!!!!
Quem tem filho com menos de 2 anos, talvez passou por uma crise, esta passando ou vai passar. E imagina que nada será como antes, em alguns aspectos com certeza, nada será como antes MESMO!
Mas em outros, as coisas podem melhorar. Eu digo que costumo viver tudo com extrema intensidade, se é para embarcar em alguma coisa, que seja de corpo e alma. E assim eu vivi uma crise, ou diga-se, a primeira crise no meu casamento.
Brigávamos todos os dias, pelos motivos mais absurdos, sempre relacionados a sobrecarga que eu sentia com o nascimento da Melissa.
Parecia que eu carregava o mundo, tinha milhões de coisas para arrumar (papinha, mamadeiras, fraldas, roupas, brinquedos) queria poder dormir, conversar com as amigas, navegar na internet, ler revistas, conversar com meu marido, com os meus pais, não fazer absolutamente nada. Mas sempre tinha alguma coisa para pensar, para fazer.
Sofria com dores nas costas, insônia, às vezes tinha que deixar a comida no prato para socorrer um bebezinho que estava mexendo em algo que não podia, ou porque queria o meu colo. Os banhos eram sempre interrompidos ou divididos com a Melissa, sempre rápidos, porque moramos em uma cidade fria.
Me sentia injustiçada, revoltada, cansada, irritada e descontava em mim, porque algumas vezes me sentia totalmente infeliz, no meu marido, para mim o principal causador de tanto sofrimento.
Como tinha muito trabalho com um bebê, não parava para pensar, vivia no olho do furacão e era atropelada por tantas tarefas!

E com a mudança no comportamento feminino, a crise da família (segundo a teoria sistêmica de Ludwig von Bertalanffy a família passa por uma crise quando tem os filhos pequenos) seja vivida de forma mais intensa pela nossa geração (mulheres que trabalham fora etc, etc). Vou perguntar para a minha mãe se o casamento dela teve alguma mudança, quando o meu irmão nasceu (primogênito). Eu acho que não, ela não cobrava tanto a participação do meu pai.

Continuo achando que o fato de vivermos em uma sociedade machista, influência os conflitos neste momento (filhos pequenos). Mas voltando à questão inicial, as coisas só começaram a melhorar, quando em uma das nossas infinitas brigas, diga-se de passagem homéricas, porque quem me conhece, sabe que vou da calmaria à fúria em questões de minutos e sou bem chegada em um barraco quando me sinto injustiçada, além do mais a minha língua, não tem travas.
O Ricardo me disse (resumindo)
"Você foi treinada, para cuidar de um bebê, uma sociedade inteira dizia isso para você, o tal instinto materno foi ensinado. Eu NÃO, alías era proíbido de cuidar dos filhos (diga-se bonecas), meu negócio era rua, liberdade. Fui criado de forma bem machista. Não consigo mudar isso de uma hora para outra. Preciso de um tempo, preciso que você me ensine, mas que tenha PACIÊNCIA. Cada um tem o seu ritmo e você sabe muito bem que o meu é mais lento (acho que todo homem é). Não é impondo e gritando que vai conseguir alguma coisa, mas vamos aprender juntos, tenha paciência."
As brigas continuaram, belas palavras, não fazem milagres. Podem até impressionar, mas muitas vezes o cansaço e a irritação falam mais alto. Mas a verdade é que as "belas palavras" , me deram um acalanto, pelo menos, ele reconhecia e queria mudar, lentamente, mas queria. E paciência passou a ser duplamente buscada por mim, seja com o casamento e o comportamento que eu esperava dele, seja com a Melissa.
Os meses foram passando, a Melissa foi crescendo e eis que chegaram os dois anos. Confesso que não sei exatamente quando foi, mas tenho que reconhecer que muita coisa mudou no nosso relacionamento, as brigas "homéricas" deram lugar a conversas um pouco mais calorosas, que muitas vezes nem podemos chamar de brigas.
A divisão de tarefas acontece naturalmente, ele coloca para dormir, faz o leite da noite, dá comida, conta história, brinca bastante . Não preciso pedir, não preciso brigar. Parece que até percebe quando eu não estou muito afim de fazer alguma coisa, ele toma a frente e resolve.
Simplismente as coisas estão fluindo. Vocês acham que ele mudou? Eu tenho a impressão que não (pode até ser que sim). Mas verdadeiramente, eu acho que como a Melissa passou a dar menos trabalho no quesito cuidado (por que na parte de educar o trabalho dobrou) me sinto menos sobrecarregada e passei a ser mais tolerante.
O importante é que meu casamento sobreviveu a primeira crise, muitas virão, mas com certeza a cada uma superada, teremos um relacionamento mais fortalecido.
E estamos seguindo, firmes, fortes e apaixonados.
Ps: queria colocar uma foto bem bonita nossa, mas quem disse que eu encontrei alguma coisa, tenho mais de 2700 fotos da Melissa!!! É alguma coisa tem que mudar lá em casa , a esse respeito.

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sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Dia dos Pais

Uma das grandes vantagens desse blog é que talvez meus pais conseguiram me entender um pouco mais, coisas que eu não consigo dizer pessoalmente, eles já leram aqui. Algumas vezes me criticaram, outras não. Mas hoje eu queria falar para o meu pai.

O que posso dizer sobre o meu pai? Digamos que o meu pai é uma pessoa "mil e uma utilidades". Eu o AMO LOUCAMENTE, sem sombra de dúvidas, mas tem horas que eu o odeio intensamente (mas como fúria é um sentimento que eu vivo várias vezes ao dia) isso passa rápido.

Ele é uma pessoa amável, responsável, trabalhador, guerreiro, dono de uma força de vontade muito grande, corre atrás, lutou muito na vida, é super família, não bebe, não fuma, é caseiro, é companheiro, fiel, AMA DESVAIRADAMENTE OS FILHOS.

Eu me sinto muito amada, mas esse amor incondicional, tantas vezes sufocou, podou, monipolizou.

Ele às vezes foi: cruel, autoritário demais, pegajoso, resolveu por mim, não deu espaço. Meu pai é sistemático, muiiiito organizado, cheio de manias, egoísta (às vezes), cri-cri, teimoso, apegado as coisas materiais e tem certeza que sabe tudo.

Agora pense em uma pessoa como eu (igualzinha a ele) iria aceitar ser mandada? Já tivemos muitas discussões, já quebramos o pau, já ficamos sem nos falarmos.

Mas não dou um passo, sem saber a opinião dele, não fico mais de três dias sem nos falarmos e sem brigarmos também. Eu sei que posso contar com ele em qualquer situação, eu o considero meu MELHOR AMIGO, ótimo confidente e conselheiro, tenho ÓTIMAS lembranças da minha infância ao seu lado, das brincadeiras, dos passeios, dos presentes, do carinho, dele segurando a minha mão quando eu tinha medo do escuro, dele me explicando o que significavam palavrões que eu ouvia na rua, de ficar deitada no seu colo conversando horas sobre qual profissão escolher, das loongas conversas de volta de SP para nossa casa, sempre relacionada a algum namorado que estava me fazendo sofrer, enfim muitas coisas boas.

Ele carrega muitas mágoas do que fiz e já falei, eu carrego algumas mágoas dele também.

(Tenho certeza que quando ele ler isso aqui, vai querer saber todas elas) Não vou falar, não precisam ser faladas, a gente carrega e pronto.

Isso não faz com que eu o admire menos, aliás eu o ADMIRO MUIITO e AGRADEÇO, a forma como ele me educou. Agora como mãe, sei que tudo o que ele fez e faz é POR AMOR.

PAI EU TE AMO MUIIIITO, nem sempre te digo isso, mas sei que o senhor também me ama.

E tudo o que eu desejo é que tenha muiita saúde, para ensinar muita coisa para minha filha.

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quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Meio assim, sei lá como!!!!


É assim que estou, um tanto triste, um tanto nostálgica, um tanto desanimada, um tanto inquieta, um tanto insatisfeita, um tanto brava, um tanto acomodada, um tanto sem idéias, um tanto parada, um tanto insatisfeita (de novo), um tanto sensível, um tanto melancólico. Estou me emocionando com músicas da Nana Caime.
Sabe quando de um lado da vida está tudo bem ? (casamento, filhos) você se sente feliz por estar vivendo isso, mas por outro (profissional) a coisa fica um tanto quanto sem perspectiva?

Sabe quando você deseja ser águia? voar com liberdade, ter uma visão ampla, estar em vários lugares, ter a mente ativa. Mas o máximo que você consegue é ser galinha, olhando para baixo e limitada ao espaço do terreiro.

Pois é, isso está me deixando meio assim, sei lá, como!!!!

Sabe quando você deseja largar tudo, sair sem rumo, mudar radicalmente, mas não sabe nem para onde quer ir?

Então o piso da sua cada passa ser feio, a cor do batente da porta está incomodando. A quantidade de água que sai do chuveiro passou a ser pouca, o vento que entra debaixo da porta da sua sala é o causador do seu resfriado. A falta de um tapete no quarto de brincadeira da sua filha e o motivo pelo qual ela está com o nariz escorrendo. Enfim, até o despertador que o marido esqueceu de ligar é motivo para te fazer chorar (de raiva).


É tou meio assim, sei lá como!!!!!


* ps: não estou com TPM (certeza)

Por Mamãe Fabiana às 10:28 | | 0 Aqui também pode!


quarta-feira, 8 de agosto de 2007



Há uns 15 dias comecei participar do LV local interessante, algo que vicia mesmo. Então a amizade que já existia há algum tempo com a Rê, devido as constantes visitas e comentários aqui no blog e eu , estreitou ainda mais. No sábado ela veio conhecer nossa cidade e claro, aproveitei para marcar um encontro.

Foi super legal! No sábado a noite passamos no hotel para pegá-los. Ela, o marido e a fofinha da Mariana. Claro que eu fiz questão de oferecer algo, tipicamente mineiro e a tarde corri em uma das minhas vizinhas para que viesse em casa me ensinar a fazer pão de queijo. Servimos pão de queijo recheado (humm que delícia, acho que comi mais que a visita ahahahahah).

Melissa se comportou muito bem, não houve nenhum tapa (milagre) e dividiu todos os seus brinquedos "feito uma mocinha", ensinava a Mariana fazer torres com os bloquinhos, brincava com fantoches, pulava no muchado (nome que a Sarah deu para o brinquedo upa upa do Gugu), enfim uma verdadeira anfitriã.
Os maridos se entenderam bem e ficaram na sala conversando, enquanto nós duas ficamos no quarto, olhando as meninas e tentando conversar.
Fofinha ficou com sono e a Rê teve que ir embora, foram tão cedo. Se deixasse eu ficaria um tempão conversando,...ai ai muito bom esses encontros!!!











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Por Mamãe Fabiana às 05:31 | | 1 Aqui também pode!


segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Voltei


Estes dias resolvi dar uma parada nas postagens do blog e ficar só observando. Fiquei pensando sobre o porque eu escrevo um blog.

Porque eu escrevo um blog??????

- porque eu gosto de escrever, tá poderia continuar escrevendo o diário que comecei desde do início do meu casamento e costumo escrever os fatos mais relevantes, daria no mesmo e ainda sim não estaria expondo minha vida.

- porque eu quero deixar para minha filha todas as minhas memórias. Vai que ela se torne uma pessoa famosa e queira publicar suas memórias, terá aqui um prato cheio. Ela viu, porque eu, definitavente não nasci para isso, nem fazendo charminho no blog, consegui muito ibope. Apenas familiares e alguns amigos mais chegados, manifestaram condolências às minhas tentativas frustadas de ser notada. "ai, ai como sofro!"ahahahahahahah.
Algum engraçadinho poderia concluir "bom, você também atingiria este objetivo com o diário de papel".

Sim, sim eu conseguiria! Agora me fala, se eu com 29 anos, em 2007, no século XXI, sou "totalmente digital" (ahahahah sonhando um pouco), vivo pendurada no computador, umas 10 horas por dia. Imagina a próxima geração!
Acho que a Melissa daria risada, se ela for muito educada (tipo, puxar ao pai). Ela dirá com toda delicadeza:

_ Poxa, mãe que legal um diário. Nossa, mas está tão amarelado, se não fosse minha alergia a poeira (nem se não tiver, nessa hora ela acaba de começar) e essa falta de tempo, com certeza eu leria. Mas sabe, como é que é, agora tudo é digital (já saindo pela tangente). Pode deixar que eu vou fazer um esforço (pensamento: sobrenatural) para ler.

E vira para a amiga e diz : _ Essa minha mãe, tem cada coisa, imagina ficou escrevendo em cadernos, ao invés de ter um blog.

Eu heim! Vou continuar por aqui, mesmo escrevendo as maluquices que aparecem na minha cabeça. Quem gostar e quiser comentar bem, se não essa fase "blogueira carentisinha" já passou.
Meio sem pé nem cabeça, meio diarinho, estou de volta.
Acho que às vezes somos tomados por uma certa curiosidade, imaginando talvez o que as pessoas pensam ao nosso respeito.

Qual a imagem que eu passo?
O que faz elas voltarem?
O que faz não comentarem?

Porque algumas pessoas conseguem traduzir sentimentos através das palavras. Descrevem tão bem o que vivenciaram que ao lermos temos a sensação de viver a emoção que ela viveu. Outras se embaralham tanto que nos deixa confusos e criamos uma imagem distorcida do que aquela pessoa vivenciou, quis dizer ou quem ela é.

Acredito eu, que nenhum autor de blog, transmite exatamente tudo o que vive, na verdade cada post são pedaços de sua vida. Uns preferem colocar apenas os melhores momentos, outros dividirem tristezas e muitos mesclaram estas duas facetas da vida.
Mas por mais fidedignos que sejamos aproximando as palavras aos sentimentos e do que somos, apenas o contato pessoal/real, dará a exata noção de quem somos.
Se bem, que existem pessoas tão instrospectivas que no contato pessoal se escondem e se soltam quando estão protegidos por uma tela.

Eu posso dizer que me atrapalho com as palavras, sejam escritas ou faladas. Acho mais fácil lerem meus olhos, falo pelo corpo, através das reações, gargalhadas, sobrancelhas franzidas, cara fechada.

Sou uma pessoa complexa, extremamente inconstante. Paciente para umas coisas, intransigente para tantas outras.

Assim vou seguindo, tentando de alguma forma encontrar meu equilíbrio.

PS: Estou com alguns trabalhos por fazer e por isso demorei a voltar mais do que imaginava, tenho coisas pra contar (encontro com a Rê) e fotos para publicar, mas aos poucos vou me organizando. Muito obrigada pelos comentários e pelo apoio.

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Por Mamãe Fabiana às 13:06 | | 1 Aqui também pode!



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