Nossa menina - Melissa

Uma semana inteira de sol escaldante e na sexta a feira de tarde uma chuva torrencial, sábado de manhã uma ventania sem fim, cerração e muito frio, chuva forte....

Apesar de ser muito ansiosa e muitas vezes ter estragado muitas festas pessoais por pura ansiedade, como fico sem saber o que fazer com tantas coisas para resolver acabava ficando um pouco grossa com as pessoas, principalmente com o Ricardo, até o dia em que no batizado da Melissa ele me falou uma frase que ficou marcada e mudou minha atitude, graças a Deus, ele me disse: "com sua atitude vc consegue estragar todos os momentos importantes das nossas vidas".

Pronto, avaliei minha postura e de lá pra cá tento mudar e no dia da festa me mantive calma, bem serena, organizando tudo com antecedência, prevendo alguns possíveis imprevisto e administrando tudo com leveza e alegria.

E mesmo com chuva, frio e vento, metade dos convidados, o que já era mais ou menos previsto, vieram e trouxeram muito carinho e calor humano, deixando nossa casa quentinha e cheia de boas energias.

Melissa ganhou muiitos brinquedos, colares, pulseiras, batons, maquiagens, perfumes, livro, bonecas e até roupa, eu e ela ficamos muito agradecidas e felizes.

Ela estava radiante com o evento, em alguns momentos ficou isolada em seu quarto ou chatinha com algum amigo, pois estava acordada desde as 7:00 da manhã, mas no geral se manteve bem com todos em casa, de tão eufórica foi dormir quase 22:00 da noite. Eu estava quebrada, com muiiitas dores nas costas, um tanto impaciente com ela e ela querendo brincar com as bonecas, com os joguinhos, ler livro e mesmo deitada na cama, ficava falando sobre quem veio, quem não veio o que fizeram, não conseguia desligar, foi preciso uma massagem, leitinho quentinho, muita música de "nanar" e carinho para ela adormecer.

Depois lendo uma mensagem que a mãe do Dedé deixou no livrinho que mandou "Três Formigas Amigas" de Marcelo Xavier, chorei bastante, com um sentimento intenso de saudades do que vivi por aqui, dos amigos que fizemos, das histórias que construimos. E com uma insegurança se estamos fazendo a coisa certa, fiquei pensando nos amigos da Melissa do quanto ela é querida na rua e na escola.

Tirando a família é claro, parece que o pessoal daqui está sentindo mais a nossa partida do que os amigos de lá, sei lá. Mas depois passou e eu voltei a pensar que o melhor é mesmo voltar, agora não tem mais jeito né ahahhahahahahah

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